Rabiscos e olhares, na frequencia e na medida do possível, ao meu tempo e ao contexto em que vivo.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Coisas que vão desaparecer
(proposta para um ensaio fotográfico)
Almocei, li, descansei. O sol voltou. Está quente.
Vou sair rumo aos rios ao pé da Serra do Mar. Aproveitarei para pôr em prática a idéia que me ocorreu na última sexta-feira – fotografar coisas que vão desaparecer: uma casa de madeira na esquina da Tuiuti com a Santos Dumont; um velho paiol que há muitos anos abriga um alambique; o verde já quase dourado das arrozeiras etc.
À noite, compartilho as fotos aqui.
sábado, 26 de janeiro de 2008
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Que venha o inverno.
Combato o bom combate.
Sempre que estou de férias tendo a ser dominado por uma espécie de sensação de inutilidade. Por mais que invente modas (horta, boas conversas com amigos, banhos de rio e mar - e até escritos e leituras), parece que estou deixando de fazer algo importante. É o trabalho,com certeza, que me falta.
Pois bem, vou bater-me durante todos estes dias com este meu vício de trabalhar sem parar. Como não sou de ferro, terei de substituí-lo por outras atividades que, no fundo, também são trabalho. Mas, vou fazê-lo com aquela displicência gostosa com que somente nas férias posso encarar as minhas coisas.
Um das atividades saborosas destas minhas férias será o levantamento fotográfico que pretendo fazer dos recantos de lazer acessíveis nas redondezas. De muitos deles, já tenho imagens anteriores, que resgatarei; de outros, preciso colher fotos e infos.
Então, tá.
Amanhecer em Figueira do Pontal (dezembro de 2006). Este trapiche feioso continua lá. Serve a uma marina local. Antes, víamos, para além dele, o Morro do Forte, em São Francisco do Sul. De qualquer modo, este recanto da baía Babitonga contiinua a ser bonito. Mais à direita desta imagem, na continuação da praia rumo à Figueira e à foz dos rios Barbosa e Jaguaruna, está sendo implantado o cais do terminal portuário de Itapoá. Claro que o cais vai ser um caos na paisagem. A longo prazo, porém, integrar-se-á a ela e as gerações futuras somente saberão de como era o mundo por aqui através das minhas fotos e das de outros apaixonados pelo lugar.
Itapoá e seus balneários (Figueira, Pontal, Bamerindus, Itapoá, Itapema do Norte e Barra do Saí) passaram por mudanças significativas nos últimos anos, mas continuam atrativas como praias. Se a municipalidade não dá conta de expandir adequadamente a infra-estrutura (no verão, falta água; a luz é precária; trafegar pelas vias públicas torna-se quase insuportável) e uma parte significativa dos visitantes não colabora (gente burra joga muito lixo por toda parte; os babacões vomitam a barulheira dos seus carros entupidos de música brega por toda parte etc.), os 38km de praia continuam ali. Em muitos pontos, mesmo no verão há grande tranqüilidade.
Abaixo, a praia de Itapoá em maio de 2007, num foto tomada a partir da pista de skate.
Ao lado, a região do Iperoba, além do canal, em fotografia tomada de uma das mesas da Lanchonete e Restaurante do Francês (o Jean), em Pontal do Norte.