Abriu ontem, no Teatro Municipal de São Leopoldo, a Segunda Reunião Mundial de Cultura, com o objetivo de promover uma avaliação da Agenda 21 da Cultura.
A Agenda acaba de completar 5 anos e tem, nas avaliações até agora realizadas, interferido positivamente no desenvolvimento local, articulando uma rede mundial de cidades cuja extensão pode ser vista em http://www.cities-localgovernments.org/ e que dialoga com a Convenção da Diversidade da Unesco.
Falando ontem à tarde, Victor Ortiz, um dos membros do comitê redator da Agenda 21 da Cultura, considera a Agenda o "protocolo de Kioto da cultura" e sugeriu a leitura Guía para la evaluación de las políticas culturales locales para quem queira aprofundar-se na questão.
No mesma mesa, Raquel Diana, falou pela Interlocal - Rede Iberoamericana de Ciudades para la Cultura. Em sua fala, considera que o capitalismo neoliberal está dando lugar a um capitalismo cultural, uma vez que a maior parte dos elementos em que se apoia o mercado tem caráter cultural. O capitalismo inventa nossos sonhos, diz Diana, lembrando que o Chile, um dos países que mais se desenvolveu nos últimos anos e também um dos países cuja população vive mais insatisfeita. Raquel Diana fez referência à Carta Iberoamericana de Cultura, produzida no no II Congresso de Cultura Iberoamericana.
Depois da palestra de David Harvey ocorreu a estréia latinoamericana do webdoc Ctrl-V::video control (Diver Cult), que marcou também o lançamento da RAIA (Rede Audiovisual Iberoamericana").