Rabiscos e olhares, na frequencia e na medida do possível, ao meu tempo e ao contexto em que vivo.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
Morte e transformação no universo
Uma minicrônica de Borges de Garuva.
Além de fenômenos como o superaquecimento das estrelas (ou seu resfriamento) como causas da destruição dos mundos no universo, podemos elencar numerosos outros: o cozimento, a fritura, a dentada, o congelamento, o pisão, a facada, o tiro, a asfixia, o afogamento etc.
Embora todas essas formas de morte e transformação sejam bem conhecidas nossas, permanecem mistérios insondáveis para aqueles que delas são vítimas. As batatas que estou comendo eram com certeza universos complexos de sistemas submicroscópicos de vida, que foram radicalmente transformados ou extintos durante os quinze minutos que passaram assando no meu forno.
E os microcientistas que talvez vivessem no coração dessas batatas não tiveram tempo, creio, de atinar sequer com uma hipótese para a explicação desse fenômeno fatídico. :)
domingo, 22 de maio de 2016
Nota para a imprensa e os blogueiros interessados em literatura.
Livro “Contos do Mar”, obra do joinvilense Borges de Garuva, começa a ser impresso
Projeto independente do escritor inclui também a obra de dramaturgia Teatro: cinco textos, lançada em fevereiro.O autor e escritor joinvilense Borges de Garuva encaminhou nesta semana para impressão o livro “Contos do mar”, uma reunião de textos inéditos e que flertam com a amplitude das águas. Os contos foram produzidos entre 1995 e 2004 mas guardam valor simbólico e afetivo na carreira de Borges. “São obras de uma fase da minha literatura que estou deixando para trás, mas que não quero renegar, que acho merecedora de leitores, já que tem tido admiradores no contato corpo a corpo”, explica.
“Contos do mar” é uma seleção de sete narrativas: A caravela, Encontro no caramanchão, O baile do sonho, Carlo Rosso, Tangerinas, Por um triz e Faxina. Em “A caravela”, um garoto mistura realidade e fantasia durante uma tempestade de Ano Novo. Encontro no caraman-chão descreve as manobras executadas por um veranista curioso, que observa de vários ângulos a conversa promissora de dois rapazes num quiosque junto à praia. Durante O baile do sonho, o personagem se debate com sua dor de cotovelo em meio à euforia da dança. Em Carlo Rosso, depois de dar um corte na namorada, o adolescente Carlo passa um cortado tentando fazer as pazes. Pimenta na boca é pouco para quem rouba frutas verdolengas no pomar de Tangerinas. Por um triz narra a desventura de um pescador que, por descuido, deixa uma onda emborcar seu bote. Marcelina cuida da casa enquanto os urubus voam em círculos no céu – Para quê? é a pergunta de Faxina.A obra tem lançamento previsto para o próximo dia 24/05, às 20h, na Cidadela Cultural. O evento contará com a participação do ator Robson Benta, numa sessão de leitura em parceria com o autor. O projeto é uma realização via Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) — Fundação Cultural / Prefeitura Municipal de Joinville — na modalidade Mecenato.
Desde 2012, Borges dedica-se exclusivamente à literatura. Em fevereiro lançou o livro Teatro: cinco textos que, juntamente com Contos do mar, inaugura o projeto em que o autor vem se empenhando com vistas à difusão de seus trabalhos literários. A expectativa é a publicação de novas peças teatrais, contos e ensaios. Além disso, Borges conta com dois romances em construção, mas sem data para serem editados.Desde o lançamento de seu primeiro livro — Cobaia — em 1994, a veiculação da produção literária de Borges de Garuva restringiu-se em grande parte ao meio digital e, esporadicamente, a jornais e revistas. Mas, seu acervo de textos é significativo e se encontra, em grande parte, inédito, ocasionalmente passando, como diz o autor, “pelo crivo da autocrítica, que muitas vezes os devolve impiedosamente às gavetas”.
O autor
O escritor e diretor de teatro Borges de Garuva reside há 45 anos em Joinville, onde foi professor (5 anos na Casa da Cultura e 23 anos no Bom Jesus/Ielusc), comunicador, cronista de A Notícia, três vezes conselheiro de cultura, gestor na Fundação Cultural e presidente do conselho administrativo do Instituto Festival de Dança. Em Curitiba, atuou como tradutor e cursou artes cênicas no Teatro Guaíra (1981-82) e na Faculdade de Artes do Paraná (2000-2001). Em 2016, concluiu na Unisul o curso de Produção em Multimídia Digital.
Escreveu 26 peças e montou 30 espetáculos teatrais, entre os quais Norigama, Tupac Amaru e Sahy dos Sonhos. Como ator, além do palco (O quebra-cabeça, Tupac Amaru, Acordes, O princípio), teve passagens pelo cinema (curtas de Nivaldo Lopes, Fábio Porto, Diego Lara e Anderson Dresch; o longa Outra memória, de Chico Faganello) e pela TV.Atuou como roteirista e apresentador do programa “Palco & Tela” (TV da Cidade, 12 edições produzidas por Henrique Tobal). Em 2012 produziu e apresentou 18 edições dos programas “Música Clássica” e “Música de Concerto” na Rádio Joinville Cultural, que foram reeditados em novo formato nas 20 edições do programa “Música Clássica na Joinville Cultural” em 2015.Escreveu o texto dos dois livros fotográficos sobre a cidade editados por Syrta da Silveira: Joinville (1996) e Joinville 150 anos (2001). Em 2007, escreveu e editou A muitas vozes, obra comemorativa dos 80 anos do Bom Jesus/Ielusc. Publicou Cobaia (1994) e Teatro: cinco textos (2016).
quinta-feira, 5 de maio de 2016
"Contos do mar" foi pro forno.
Acabo de enviar para impressão o meu novo livro.
Contos do mar reúne sete histórias escritas entre 1995 e 2004. São contos de uma fase da minha literatura de que gosto muito e que tenho mesmo vontade de assinar como "a minha literatura". Pode ser que não seja, pois estamos sempre nos renovando e aprendendo e eu próprio ainda não me dei por totalmente satisfeito com o que escrevo.Todos os verões, eu descia para a praia e me dissolvia no mar das possibilidades imprevisíveis. Deixava-me boiar como a espuma, aderindo aqui e ali, ao sabor dos acontecimentos. Dessas flutuações entre pessoas, momentos e silêncios nasceram estes contos.
Em A caravela, um garoto mistura realidade e fantasia durante uma tempestade de Ano Novo. Encontro no caramanchão descreve as manobras executadas por um veranista curioso, que observa de vários ângulos a conversa promissora de dois rapazes num quiosque junto à praia. Durante O baile do sonho, o personagem se debate com sua dor de cotovelo em meio à euforia da dança. Em Carlo Rosso, depois de dar um corte na namorada, o adolescente Carlo passa um cortado tentando fazer as pazes. Pimenta na boca é pouco para quem rouba frutas verdolengas no pomar de Tangerinas. Por um triz narra a desventura de um pescador que, por descuido, deixa uma onda emborcar seu bote. Marcelina cuida da casa enquanto os urubus voam em círculos no céu – “Para quê?” é a pergunta de Faxina.
O livro foi viabilizado com recursos do Sistema Municipal de Cultural - Fundação Cultural / Prefeitura Municipal de Joinville, via Mecenato Municipal de 2014.
O lançamento de Contos do mar está previsto para o dia 24/05/2016, às 20h, no Galpão de Teatro da Ajote (Cidadela Cultural, em Joinville), oportunidade em que Robson Benta e eu faremos leitura animada de algumas passagens dos contos.
Projeto de difusão da
minha produção literária
Contos do mar e Teatro: cinco textos (lançado em março) inauguram a decisão de oferecer ao público os meus trabalhos consolidados. Na esteira deles espero editar outras peças, contos e ensaios — alguns produzidos bem recentemente. Enquanto isso, vou finalizando com paciência o meu primeiro romance. :)segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
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