domingo, 22 de maio de 2016

Nota para a imprensa e os blogueiros interessados em literatura.


Livro “Contos do Mar”, obra do joinvilense Borges de Garuva, começa a ser impresso

Projeto independente do escritor inclui também a obra de dramaturgia Teatro: cinco textos, lançada em fevereiro.

O autor e escritor joinvilense Borges de Garuva encaminhou nesta semana para impressão o livro “Contos do mar”, uma reunião de textos inéditos e que flertam com a amplitude das águas. Os contos foram produzidos entre 1995 e 2004 mas guardam valor simbólico e afetivo na carreira de Borges. “São obras de uma fase da minha literatura que estou deixando para trás, mas que não quero renegar, que acho merecedora de leitores, já que tem tido admiradores no contato corpo a corpo”, explica.

“Contos do mar” é uma seleção de sete narrativas: A caravela, Encontro no caramanchão, O baile do sonho, Carlo Rosso, Tangerinas, Por um triz e Faxina. Em “A caravela”, um garoto mistura realidade e fantasia durante uma tempestade de Ano Novo. Encontro no caraman-chão descreve as manobras executadas por um veranista curioso, que observa de vários ângulos a conversa promissora de dois rapazes num quiosque junto à praia. Durante O baile do sonho, o personagem se debate com sua dor de cotovelo em meio à euforia da dança. Em Carlo Rosso, depois de dar um corte na namorada, o adolescente Carlo passa um cortado tentando fazer as pazes. Pimenta na boca é pouco para quem rouba frutas verdolengas no pomar de Tangerinas. Por um triz narra a desventura de um pescador que, por descuido, deixa uma onda emborcar seu bote. Marcelina cuida da casa enquanto os urubus voam em círculos no céu – Para quê? é a pergunta de Faxina.
A obra tem lançamento previsto para o próximo dia 24/05, às 20h, na Cidadela Cultural. O evento contará com a participação do ator Robson Benta, numa sessão de leitura em parceria com o autor. O projeto é uma realização via Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec) — Fundação Cultural / Prefeitura Municipal de Joinville — na modalidade Mecenato. 
Desde 2012, Borges dedica-se exclusivamente à literatura. Em fevereiro lançou o livro Teatro: cinco textos que, juntamente com Contos do mar, inaugura o projeto em que o autor vem se empenhando com vistas à difusão de seus trabalhos literários. A expectativa é a publicação de novas peças teatrais, contos e ensaios. Além disso, Borges conta com dois romances em construção, mas sem data para serem editados.
Desde o lançamento de seu primeiro livro — Cobaia — em 1994, a veiculação da produção literária de Borges de Garuva restringiu-se em grande parte ao meio digital e, esporadicamente, a jornais e revistas. Mas, seu acervo de textos é significativo e se encontra, em grande parte, inédito, ocasionalmente passando, como diz o autor, “pelo crivo da autocrítica, que muitas vezes os devolve impiedosamente às gavetas”. 
O autor 
O autor no lançamento de Teatro: cinco textos,
na Galeria 33.
O escritor e diretor de teatro Borges de Garuva reside há 45 anos em Joinville, onde foi professor (5 anos na Casa da Cultura e 23 anos no Bom Jesus/Ielusc), comunicador, cronista de A Notícia, três vezes conselheiro de cultura, gestor na Fundação Cultural e presidente do conselho administrativo do Instituto Festival de Dança. Em Curitiba, atuou como tradutor e cursou artes cênicas no Teatro Guaíra (1981-82) e na Faculdade de Artes do Paraná (2000-2001). Em 2016, concluiu na Unisul o curso de Produção em Multimídia Digital.
Escreveu 26 peças e montou 30 espetáculos teatrais, entre os quais Norigama, Tupac Amaru e Sahy dos Sonhos. Como ator, além do palco (O quebra-cabeçaTupac AmaruAcordesO princípio), teve passagens pelo cinema (curtas de Nivaldo Lopes, Fábio Porto, Diego Lara e Anderson Dresch; o longa Outra memória, de Chico Faganello) e pela TV.
Atuou como roteirista e apresentador do programa “Palco & Tela” (TV da Cidade, 12 edições produzidas por Henrique Tobal). Em 2012 produziu e apresentou 18 edições dos programas “Música Clássica” e “Música de Concerto” na Rádio Joinville Cultural, que foram reeditados em novo formato nas 20 edições do programa “Música Clássica na Joinville Cultural” em 2015.
Escreveu o texto dos dois livros fotográficos sobre a cidade editados por Syrta da Silveira: Joinville (1996) e Joinville 150 anos (2001). Em 2007, escreveu e editou A muitas vozes, obra comemorativa dos 80 anos do Bom Jesus/Ielusc. Publicou Cobaia (1994) e Teatro: cinco textos (2016).

Um comentário:

Anônimo disse...

Propositalmente as teóricas do vosso argumentista iram passado por indemnizações críticas de classe internacional talvez as mais raras portanto taodartoseia elementalizar o propenso de alcunha tão proemine