quinta-feira, 5 de maio de 2016

"Contos do mar" foi pro forno.

Acabo de enviar para impressão o meu novo livro.

Contos do mar reúne sete histórias escritas entre 1995 e 2004. São contos de uma fase da minha literatura de que gosto muito e que tenho mesmo vontade de assinar como "a minha literatura". Pode ser que não seja, pois estamos sempre nos renovando e aprendendo e eu próprio ainda não me dei por totalmente satisfeito com o que escrevo.

Todos os verões,  eu descia para a praia e me dissolvia no mar das possibilidades imprevisíveis. Deixava-me boiar como a espuma, aderindo aqui e ali, ao sabor dos acontecimentos. Dessas flutuações entre pessoas, momentos e silêncios nasceram estes contos.

Em A caravela, um garoto mistura realidade e fantasia durante uma tempestade de Ano Novo. Encontro no caramanchão descreve as manobras executadas por um veranista curioso, que observa de vários ângulos a conversa promissora de dois rapazes num quiosque junto à praia. Durante O baile do sonho, o personagem se debate com sua dor de cotovelo em meio à euforia da dança. Em Carlo Rosso, depois de dar um corte na namorada, o adolescente Carlo passa um cortado tentando fazer as pazes. Pimenta na boca é pouco para quem rouba frutas verdolengas no pomar de Tangerinas. Por um triz narra a desventura de um pescador que, por descuido, deixa uma onda emborcar seu bote. Marcelina cuida da casa enquanto os urubus voam em círculos no céu – “Para quê?” é a pergunta de Faxina.

O livro foi viabilizado com recursos do Sistema Municipal de Cultural - Fundação Cultural / Prefeitura Municipal de Joinville, via Mecenato Municipal de 2014.

O lançamento de Contos do mar está previsto para o dia 24/05/2016, às 20h, no Galpão de Teatro da Ajote (Cidadela Cultural, em Joinville), oportunidade em que Robson Benta e eu faremos leitura animada de algumas passagens dos contos. 



Projeto de difusão da
minha produção literária

Contos do mar e Teatro: cinco textos (lançado em março) inauguram a decisão de oferecer ao público os meus trabalhos consolidados. Na esteira deles espero editar outras peças, contos e ensaios — alguns produzidos bem recentemente. Enquanto isso, vou finalizando com paciência o meu primeiro romance. :)

5 comentários:

cecilia disse...

Tenho certeza que serão contos lindo,você tem a sensibilidade a flôr da pela,parabéns meu irmão que venha muitos outros por ai,bjo.

Anônimo disse...

Precisa de muito mais do que indumentária precisa ceder ao interlocutorio pois vida Boa ninguém tem porém há uma capacidade inerente,quiçá dentre o âmago e ao ínterim estivesse concedendo e abdicado das formas convencionais tornariasse um ícone

Anônimo disse...

Um contista agramatico um revolucionário deveria conter e não dizer a pleosnatica funciona quando a estória se funde com fatos ,isso desilude a Coreia todos

Anônimo disse...

O cão que te referes podes ser tu também podes ser elemento podes ser uma tempestade ou mudanca nem tu sabes o que escreves moribundo tentando disistematizar teu horizo

Anônimo disse...

Maquina e' um prosopio.donde as maquinas surgiram e qual função talvez te sintas uma máquina ou domine certas interlocucoes